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Ana Paula Padrão é a comandante do MasterChef

Ana Paula Padrão é a comandante do MasterChef

Apresentadora avalia o reality culinário mais visto da TV 

Nesta edição, escolhemos a jornalista Ana Paula Padrão para representar a classe feminina brasileira. Após trocar o jornalismo clássico pelo o entretenimento, a apresentadora do já consagrado MasterChef Brasil conta em entrevista como se sente após tamanha transição. Ela que está à frente do reality culinário consagrado pelo público, “MasterChef - A Revanche”, conta com um elenco formado por ex-participantes ao longo das temporadas. Ana afirma que já esperava um retorno positivo do público, entretanto, confessa que não contava com tanto sucesso. Para tal fenômeno, foi fundamental a parceria dos colegas de atração, os Chefs: Henrique Fogaça, Paolla Carosella e Erick Jacquin. Tida como uma das mulheres mais inteligentes e elegantes da comunicação, a bela não abre mão de bons exercícios físicos, além de uma alimentação de qualidade para manter-se sempre bem. Em um bate-papo descontraído com nossa reportagem, a contratada da Band TV comentou mais curiosidades da carreira.

Revista Total: Após tantas temporadas de MasterChef qual o sentimento em saber que o programa conquistou o coração do público?

Ana Paula Padrão: No primeiro programa [de estreia] passamos meses gravando e, depois de mãos dadas, nos perguntávamos se daria certo, se as pessoas iriam gostar. Nos meus melhores sonhos eu sabia que sim. Eu conheço bem o meu telespectador, o meu cliente, faço TV há muito tempo. Contudo, nunca imaginei que fossem gostar tanto! Que ficaríamos tanto tempo no ar fazendo muito sucesso. Pra mim é uma revanche, igualmente o programa que estamos fazendo agora. Poucas vezes na vida podemos afirmar que fomos bem em duas funções distintas, em dois momentos tão diferentes da carreira. Eu consegui extrair frutos bons na carreira como jornalista, fui aprovada pelas pessoas, trilhei uma bonita carreira jornalística. Não tinha a menor ideia que viria parar no entretenimento, decidi deixar a bancada, e pouco mais de um ano, fui convidada para o MasterChef, pensei em aprender algo novo. E novamente me vejo fazendo muito sucesso, as pessoas aprovando o que faço. Eu agradeço ao universo por ter me dado isso, mas também agradeço a mim por ter tido a coragem de topar. Era uma carreira muito consolidada no jornalismo, eu poderia ter ficado o resto da minha vida. Porém, decidi fazer outra coisa, começar tudo de novo. 

Além de apresentar, você desenvolve alguma outra função no programa?

Dos quatro eu sou a única que pode acompanhar a produção, porque os Chefs não conhecem ninguém, nada do que vai acontecer antes de entrarem em estúdio. Eu preciso me preparar para conduzir as provas, conhecer as possíveis reações dos personagens. E, obviamente, acabo opinando, dando uma ideia aqui e ali. Eu participo, mas minha função é só apresentar.

Você se realizou no entretenimento?

Sou mega feliz. Eu penso muito antes de fazer as coisas. Quando faço, em geral, tenho certeza daquilo que fiz. Eu não sou uma pessoa impetuosa a ponto de tomar decisões e me arrepender na sequência. Não sou de “lua” que acorda diferente todos os dias. Eu até mudo, mas são processos... Eu fico anos refletindo sobre a vida e seus desafios. Aquilo vai amadurecendo dentro de mim e uma hora tomo uma decisão.

Revista Total: Como é sua rotina quando está no ar apresentando o reality?

Sou muito organizada, eu me preparo para as temporadas. Já terminamos de gravar essa atual, MasterChef – A Revanche. Mudo os horários de alimentação, da academia, minha coluna precisa de exercícios, eu tenho duas cirurgias na coluna, tenho que manter o tempo inteiro me exercitando, senão começo a sentir dor. É uma baita preparação para ficar de 10 a 12 horas dentro de um estúdio. Eu tento na medida do possível, preservar os fins de semana, quando eu não sou requisitada na Band tento não trabalhar. Ao final de cada temporada chegamos bem cansados.

Revista Total: Costuma acompanhar a repercussão do programa pelas redes sociais? Como lida com as criticas na internet?

Não acompanho por falta de tempo. As pessoas têm muito mais motivos negativos para emitir uma opinião, nas redes sociais, na internet de maneira geral, do que positivos. Eu entendo o que são as redes sociais: muita gente grita, para chamar atenção para si mesmo ou irritado com uma terceira coisa que não tem a ver comigo. Muitas vezes, estão frustrados com as próprias vidas. É difícil alguém ofender olhando na cara. Mas ali, sem olhar, sem ninguém saber quem você é... Esse entendimento me dá mais tranquilidade para lidar com isso. E como eu sei que são comentários e desabafos rasos, não fico olhando. E tenho tido comentários mais positivos para comemorar do que negativo. 

Revista Total: Você está com um novo projeto na Band ligado ao jornalismo?

Não sei se será exatamente nessa área. Existe um desejo da Band que tenhamos produtos novos em 2020. Ainda não consegui conversar sobre isso. O jornalismo clássico eu não faço mais. Mas realizei outras coisas na área desde que eu cheguei: matérias especiais, documentários, etc. 

 

Tags: especial


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